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Review: CRYMACHINA

FuRyu tem sido um nome que sempre me deixou ansioso pelos seus lançamentos nos últimos anos. Apesar de seus jogos serem “hit or miss” como Monark, Caligula Effect e Crystar, todos tinham pontos interessantes de storytelling e gameplay. Pelo nome você deve pensar que Crymachina é um tipo de sequência de Crystar né? Mas fique calmo que você não precisa jogar Crystar, na verdade, eles não têm ligação.
O jogo começa com o jogador no papel de Leben, uma garota que morre de uma doença misteriosa, tendo sido ressuscitada junto de outras garotas 2000 anos no futuro por uma I.A chamada Enoa. Ela explica que a humanidade foi extinta devido a uma guerra por recursos naturais, mas um time de cientistas criou uma nave chamada “Eden” para a humanidade se recuperar.

Eden é controlada por outros I.As e Enoa é uma delas. Cada uma tem um papel na ressurreição da humanidade, mas com os anos que se passaram elas saíram do controle. Leben e as outras garotas devem matar robôs e ganhar “ExP” voltar a ser humanas completas e isso faz parte do plano de Enoa para recuperar a humanidade.

É uma narrativa bem pesada e um pouco confusa e no começo do jogo você vai ter que ler um bom pedaço de texto. A interação entre os personagens é um pouco…esquisita também, parece ser adolescentes na fase de rebelde sempre discutindo, mas se você parar pra ver faz sentido até né? Enoa também não ajuda nesse clima, sempre falando que não existe mais um Deus e que a humanidade foi extinta. Esse excesso de “clima dark e edgy” às vezes beira a comédia, infelizmente.

O ciclo de gameplay é separado entre sequências de combate e partes de visual novel que o plot avança. Entre missões também é possível você usar os materiais e a ExP ganha durante os segmentos de combate para deixar as personagens mais fortes liberando novos golpes, status e equipamentos. O design das áreas de combate são bem simples e quase sempre lineares, porém em alguns pontos você pode encontrar combates opcionais com monstros mais fortes que vão te dar ExP extra ou equipamentos. A simplicidade do combate pode ser algo bom ou ruim, visto que pode ficar um pouco repetitivo nas lutas.

O combate com animações de hitstun bem fracas nos inimigos dando a impressão que o inimigo não está sentindo os seus golpes. Você também não tem muitas opções de combos e apesar de todas as ferramentas de combate serem úteis e viáveis, você acaba repetindo muitos combos.

A direção artística do jogo conta com um ar meio dark e sci-fi que de coração fiquei surpreso com o quão bonito e bem explorado é. O visual dos inimigos e das personagens jogáveis são bem únicos e característicos, assim como os cenários que te vendem bem a ideia de que você está em uma espaçonave de um futuro distante e distópico.

Considerações finais

Infelizmente Crymachina sofre muito com a repetição do combate. É um bom sistema de combate até você perceber ser muito button mash e pouco desenvolvido. Os visuais são lindos e macabros e a história é bem interessante, mas infelizmente não consegue vender bem a ideia de um futuro triste e dark. Crymachina é um bom jogo, mas talvez vale a pena esperar um pouco por uma promoção.

CRYMACHINA

Historia - 6.5
Jogabilidade - 6.5
Diversão - 6.5
Gráficos e Áudio - 6.5

6.5

Divertido

Crymachina, da FuRyu, oferece uma narrativa intrigante e visualmente impressionante. No entanto, o combate simplista pode se tornar repetitivo, e o tom excessivamente sombrio às vezes cai no exagero. No geral, é um bom jogo, mas considere esperar por uma promoção.

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