A série Dark Souls é conhecida por ser uma das mais difíceis da atualidade e vem arrebatando cada vez mais fãs não só no oriente, mas no mundo inteiro. Mas seus atrativos não são somente sua dificuldade, como também sua jogabilidade fluida, a sensação de recompensa ao conseguir cumprir cada pedaço do jogo e a de derrotar cada chefe que é uma árdua batalha nas primeiras vezes.
——História——
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Em Dark Souls 3 (o que muitos acreditam ser o último da franquia), você não é mais um Hollow (ou mortovivo). Você é um inaceso (unkindled), as cinzas de algo que já foi consumido, que se encontra em um mundo que está prestes a ser destruído, sua missão é tentar parar o que está previsto para acontecer ou simplesmente testemunhar de camarote o fim do mundo. E não, a história não roda em torno de você, como geralmente acontece em outros jogos de fantasia onde o protagonista é o herói prometido que todos irão louvar por ter salvo o mundo.
Sinto muito, mas o jogo é pessimista a esse nível. Ele e todos os NPCs fazem questão de afirmar que a sua jornada é inútil e que você não irá conseguir evitar o inevitável. Se, mesmo assim você ousar ir em frente, desfrutará de uma jornada incrível por um mundo já desgastado, destruído, habitado por criaturas decadentes e por seres mórbidos e, ainda assim, se encantará com as paisagens que, apesar de já destruídas e desgastadas, oferecem lindíssimas visões aos olhos de qualquer jogador.
——Jogabilidade——
Os reinos da jogabilidade foram bem notáveis no último jogo da franquia Souls. Parece que o time de Miyazawa aprendeu bastante com BloodBorne e aplicou muitas coisas bem interessantes em Dark Souls 3. A jogabilidade está mais fluida, o jogo está até mais rápido do que os seus antecessores (claro, não está tão frenético quanto BloodBorne, mas está mais rápido que todos os outros jogos da série Souls), os ataques estão mais balanceados e os sistemas de ataque e defesa estão bem coerentes.
Os PVPs estão muito melhores e sem os exacerbados Lags de Dark Souls 1 (Embora ainda tenham alguns severos problemas de lags no jogo), existe a possibilidade de criar fight clubs (clubes de luta), onde vários Players se reúnem para bater em outros players, há também a possibilidade de se jogar com mais pessoas ao mesmo tempo, como dois ou três players auxiliando o char principal, tornando as situações bem divertidas.
——Polêmica do sistema de Poise de Dark Souls 3— —
Isso é uma coisa na jogabilidade que acabou deixando os jogadores mais antigos incomodados, pois com a introdução do novo sistema de Hyper Armor (Quando se está fazendo um ataque, dependendo da força da arma, seu personagem não anula a animação), parece que o antigo sistema de Poise de Dark Souls 1 e 2 (Poise = Equilíbrio baseado no peso da armadura. Por exemplo, se você estiver com a armadura mais pesada do jogo [Havel’s Armor], você é praticamente uma força imparável que não perde o equilíbrio com ataques) não foi implementado de maneira adequada no 3o jogo da franquia.
Porém, recentemente, uma nota oficial da From Software informou que o sistema de Poise estava funcionando adequadamente, frustrando muitos jogadores mais antigos e gerando muitos questionamentos na comunidade de players.
— — Conclusão — —
O jogo é digno de um encerramento de uma das maiores franquias da atualidade. É um belíssimo jogo, com partidas emocionantes, chefes memoráveis (como o Nameless King), finais dignos do encerramento de uma saga e cenários belíssimos.
Altamente recomendado para fãs da série e para quem não conhece a série também.
Nota: 9,5
Ficha Técnica:
Data de lançamento: 26/03/2016 (Japão) / 12/04/2016 (Ocidente)
Plataformas disponíveis: PC, PS4, XBOX ONE
Classificação etária: Para maiores de 18 anos
Desenvolvedora: From Software
Distribuidora: Bandai Namco
