Review – Call of Duty: Black Ops 2

O ano de 2012 trouxe grandes lançamentos, mas nenhum foi tão aguardado quanto Call of Duty: Black Ops 2.  O jogo, desenvolvido pela Treyarch foi lançado para as plataformas Xbox 360, PlayStation 3 , Wii U e PC. Mas será que a espera valeu a pena. Então confira a nossa análise.

Sinópse

A campanha de Black Ops II tem duas histórias que estão interligadas, uma que decorre entre os anos 70 e 80 e a outra que acontece em 2025. O protagonista de Black Ops, Alex Mason regressa como protagonista na secção da Guerra Fria, onde irá lutar numa guerra de procuração pelos Estados Unidos. Nesta secção do jogo inclui áreas da América Central e a invasão soviética do Afeganistão. Neste ponto do jogo também contará a história de como o principal antagonista do jogo, Raul Menendez. O amigo e colega de Mason, Frank Woods, também regressam (apesar do fato de aparentemente ter sido morto em Black Ops), e irá narrar a história do jogo até à secção de 2025.

A história do jogo que decorre em 2025 tem como protagonista David Mason, filho de Alex Mason. Neste novo cenário, a China e os Estados Unidos estão presos numa guerra fria, depois da China proibir a exportação de elementos de terras-raras na sequência de um ataque cibernético que paralisa a Bolsa de Valores Chinesa. A guerra é agora definida pela robótica, guerra cibernética, veículos não tripulados e outras tecnologias modernas. Tentando tirar vantagem por estar fora, Raul Menendez tenta fazer com que as duas nações entrem em guerra incitando conflitos entre as duas. Localizações conhecidas nesta seção incluem Los Angeles, Singapura e Socotorá, no Iémen.

 Soldados do futuro e trapalhões do passado

Em Black Ops 2, o jogador assume o papel de David Mason, filho de  Alex Mason (um dos protagonistas do primeiro Black Ops) e junto a Harper (Seu Madruga) tentam parar o vilão Raul Menendez. Você também controla Alex Mason, lutando ao lado de Frank Woods, os cascas grossas do primeiro Black Ops. Mas não vá achando que só porque está controlando os caras mais durões do primeiro jogo a campanha será melhor, pelo contrario, Mason e Woods são piores que os Trapalhões. Fazem tanta besteira que dá nos nervos, matam quem não deviam, desobedecem as ordens e por ai vai. Mas se você jogou o primeiro game da franquia, vai gostar das loucuras de Woods, pois ele as trouxe em Black Ops 2.

Parece que a Actvision quis mostrar aos jogadores que a nova dupla de soldados  do futuro é a superior  e melhor preparada pois só mostra os fiascos Woods e Mason nos flashbacks do passado. Há uma missão em que Mason e Wood estão trocando tiros com tropas inimigas no deserto, mas o despreparo é tanto que chega a irritar. É  até engraçado ver 12 homens montando cavalos tentando derrubar um tanque de guerra Russo de aço maciço com metralhadoras e pistolas. Eu não sei se é muita coragem ou é burrice. E ainda eram chamados de “os melhores agentes da CIA”.

 Chame os amigos para o mata-mata em equipes

O modo multiplayer, muito aguardado entre os fãs teve algumas mudanças estruturais, pois você não é mais obrigado ter aquele pack de armas primarias, secundárias, granada explosiva e granada de efeito, você pode simplesmente sair correndo pela fase com uma machadinha nas mãos atrás dos outros jogadores. Agora é possível montar o pack que deseja usar nas partidas graças ao novo sistema de pontuação (Pick 10), podendo combinar até duas shotgun ou duas metralhadoras. As variações são muitas só depende de você.

O sistema Matchmaking que cria as partidas equilibradas não funciona, então esteja preparado para morrer muito antes de ficar bom pois o recurso coloca jogadores noobs contra jogadores com mais experientes, tornando a diversão em um verdadeiro massacre. O multiplayer trás 17 modos de combate que vão desde os clássicos Team Deathmatch e Free-for-All ao One in the Chamber onde põe todos os participantes com apenas uma bala no pente (que mata onde acertar) e três vidas, se você mata alguém recebe uma bala a mais – e Sharpshooter – que troca a arma dos jogadores a cada 45 segundos.

Mate Zumbis com a galera

O modo Zumbi já presente na série está de volta e agora trás quatro modos diferentes:

– TranZit: é o modo sobrevivência com o bônus de que a cada nova fase você precisa construir novos equipamentos;

– Grief: são dois times de quatro jogadores cada que precisam atrapalhar um ao outro enquanto as horas de zumbis marcham contra todos;

– Survival: é o modo clássico que te coloca para combater ondas e mais ondas de morto-vivos para ver até quando você consegue sobreviver;

– Custom Zombies: deixa os jogadores alterarem as regras dos modos acima para criarem suas partidas personalizadas.

Muitos se perguntam por que existe o modo campanha de Black Ops2, já que o foco do game sempre foi o Multiplayer. Nós não sabemos, mas vamos perguntar a Activision um dia.

Impressões finais

A Campanha de Call of Duty: Black Ops 2 não é a pior mas não é nem de longe a melhor dos jogos da franquia. Os gráficos estão realmente muito bonitos, os cenários estão bem coloridos e as paisagens do jogo estão fantásticas. O áudio também está com uma qualidade impressionante, porém a dublagem deixa um pouco a desejar. Em alguns momentos o personagem mexe a boca e não reproduz som, em outros casos um dos personagens troca de dublador no meio do jogo, mas isso é algo que não interfere na jogabilidade que continua impecável e muito fluida.

Para quem é fã do multiplayer, aqui é a sua praia, pois vale muito a pena adquirir o game e passe bem longe da fraca campanha.