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Cidadania, empoderamento feminino e mais: BIG Festival divulga destaques do BIG Impact

Os jogos são o epicentro da diversão nos dias atuais, mas o papel dos videogames vai muito além do entretenimento: diversidade, inclusão social e empoderamento feminino serão temas frequentes no BIG Festival 2018, maior evento de jogos independentes da América Latina.

BIG Impact, vertical do evento dedicada ao assunto, terá 31  sessões com debates, palestras e workshops.

Olga “Olga” Rodrigues, primeira pro player transsexual em um time de Counter Strike: GO, vai participar do painel “Inclusão social nos eSports e o espaço de LGBT, mulheres e negros no cenário“. Ela, junto de convidados,  vão falar sobre como a comunidade recebe o assunto das minorias no eSport, fenômeno de popularidade no Brasil e no mundo.

O empoderamento feminino, um dos principais temas da edição anterior, volta com força em 2018. Em “Mulheres no Jogo: O que Fazer pra Aumentar a Presença Feminina na indústria de Games”, o público saberá como as mulheres do setor criativo estão fazendo para aumentar sua presença na área.

Já o painel “Games e Inclusão Social” vai reunir desenvolvedores que têm contribuído com a questão, seja pela raça, gênero ou orientação sexual. Menno Van Pelt-Deen, organizador da iniciativa Games4Diversity, contará como aproxima o tema ao público.

“A inclusão da diversidade nas palestras  é muito importante para o evento. No ano passado tivemos 20 sessões que apresentaram temas como empoderamento feminino, jogos para mobilidade, cidades e saúde. Neste ano queremos buscar conteúdo que seja ainda mais relevante ao público”, explica Marina Pecoraro, produtora do BIG Impact.

Em sua primeira edição no Rio de Janeiro, o BIG Festival trará muitas questões de cidadania à sua versão carioca. O workshop “Jogos para Mudar o Mundo” abre a roda de sessões do BIG Rio, dando uma pitada de como será a abordagem do BIG Impact por lá. Nesta atividade, o objetivo é sensibilizar o público na compreensão de como os games podem ser estratégias importantes para melhorar o mundo – isso por meio de incorporar conceitos básicos de game design e raciocínio lógico no desenvolvimento de jogos analógicos com temáticas sociais.

Os museus e como melhorar a experiência em exposições serão assuntos nas mesas de iniciativa lúdica. Em “Pensar Linguagens para Mediar Experiências nos Museus“, o BIG convida profissionais para discutir como melhorar a experiência dos visitantes por meio de jogos. Ainda no assunto, “Os desafios do Processo de Ressignificar o Museu das Telecomunicações” trará empresas de artmídia que estão por trás de várias atividades interativas nos museus.

Outros destaques da edição carioca são sessões que abordam o potencial dos games em promover engajamento social, discussões que abordam preocupações sobre a violência no Rio de Janeiro como engajar a cidadania nos jogos, e a participação da Schell Games, maior estúdio de games na área de educação nos EUA, que fala dos desafios na criação de projetos em VR
pensando no futuro da educação.

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