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Review – Death Stranding Director’s Cut [Xbox]

Desde seu lançamento original em 2019 para o PlayStation 4, Death Stranding, criado por Hideo Kojima e seu estúdio Kojima Productions, tem sido uma experiência única no mundo dos videogames. Misturando exploração, narrativa cinematográfica e mecânicas inovadoras, o jogo dividiu opiniões, mas consolidou-se como uma obra-prima artística. Após a chegada de sua versão Director’s Cut para o PlayStation 5 e PC, o título finalmente desembarca no Xbox, marcando o fim da exclusividade com a Sony.

Essa transição representa um momento significativo na trajetória do game e no mercado de jogos como um todo. Além de apresentar melhorias na performance e gráficos, o lançamento no Xbox também reforça a capacidade do jogo de atingir um público ainda maior, mantendo-se relevante anos após seu lançamento inicial. O conteúdo adicional desta versão visa agradar tanto fãs de longa data quanto novos jogadores.

História…

Em Death Stranding, os jogadores assumem o papel de Sam Porter Bridges (interpretado por Norman Reedus), um entregador em um mundo pós-apocalíptico que foi devastado por um evento chamado “Death Stranding”. Esse evento causou a fusão do mundo dos vivos com o dos mortos, resultando em fenômenos sobrenaturais, como os BTs (criaturas espectrais) e o perigoso “Timefall” (chuva que acelera o envelhecimento).

A missão de Sam é reconectar os Estados Unidos fragmentados por meio de uma rede chamada Chiral Network, enfrentando desafios emocionais e físicos enquanto encontra personagens memoráveis. Ao longo da jornada, o jogador descobre segredos sobre o evento catastrófico, enquanto questiona as motivações de cada personagem. A narrativa aborda temas profundos como isolamento, conexão humana e sacrifício, enquanto mistura elementos de ficção científica com drama emocional.

Tempo de Duração…


A campanha principal de Death Stranding Director’s Cut tem uma duração média de 40 a 50 horas, dependendo do estilo de jogo do jogador. Completar os conteúdos adicionais, como missões secundárias, colecionáveis e melhorias de estruturas compartilhadas, pode elevar esse número para 70 horas ou mais. Para os que desejam explorar todos os detalhes e dominar as mecânicas, o jogo oferece dezenas de horas extras de conteúdo imersivo.

Gráficos e Performance no Xbox…

O lançamento no Xbox tira proveito do hardware da atual geração, especialmente no Xbox Series X, que oferece suporte a resoluções 4K nativas e 60 quadros por segundo, resultando em uma experiência visual deslumbrante. O Xbox Series S mantém uma performance estável, embora com resolução reduzida (1440p).

O motor gráfico Decima Engine, já elogiado no PlayStation, impressiona ainda mais no Xbox, com paisagens detalhadas, iluminação atmosférica e texturas realistas. Os cenários vão desde montanhas nevadas até vastas planícies cobertas por rios e vegetação, tudo com uma qualidade cinematográfica que enfatiza a solidão e beleza do mundo devastado. As melhorias incluem tempos de carregamento extremamente rápidos, suporte ao HDR e sons ambientais imersivos que reforçam o tom introspectivo da experiência.

Jogabilidade…

A jogabilidade de Death Stranding é centrada no conceito de “simulador de entregas”, mas vai muito além disso. O jogador precisa planejar rotas, equilibrar cargas e enfrentar terrenos traiçoeiros usando ferramentas como escadas, cordas e veículos. Cada entrega é um desafio que exige estratégia e adaptação, especialmente ao enfrentar condições climáticas adversas ou inimigos.

O Director’s Cut adiciona novos itens, como o Support Skeleton, que facilita o transporte, a Firing Range, onde os jogadores podem treinar combate, e uma nova Catapulta de Carga, que permite lançar pacotes a longas distâncias, reduzindo os riscos. Também foram incluídas missões inéditas, como explorar uma misteriosa instalação abandonada que adiciona um tom mais sombrio e furtivo ao gameplay.

Apesar de sua ênfase em caminhadas e logística, há momentos de ação e furtividade, especialmente em confrontos com humanos ou BTs. Para alguns, a jogabilidade pode parecer repetitiva, mas o ritmo deliberado é parte do charme único do jogo. O sistema online assíncrono permite que jogadores compartilhem estruturas e recursos, criando uma experiência cooperativa única.

Objetivos…

O objetivo central é reconectar o país enquanto entrega cargas essenciais, mas o jogo também incentiva a exploração e colaboração entre jogadores online. A mecânica “Strand System” permite que os jogadores ajudem uns aos outros indiretamente, deixando equipamentos, rotas ou estruturas que podem ser usados por outros em suas jornadas, promovendo um senso de comunidade.

O sistema de construção colaborativa se destaca, com estradas, pontes e abrigos que podem ser melhorados coletivamente, impactando diretamente a experiência de outros jogadores.

Personagens…

Death Stranding apresenta um elenco impressionante, com performances marcantes de atores renomados:

– Sam Porter Bridges (Norman Reedus): Protagonista solitário e resiliente, cuja jornada é tanto física quanto emocional.
– Amelie Strand (Lindsay Wagner): Figura central na trama, conectada ao mistério do Death Stranding.
– Higgs Monaghan (Troy Baker): Vilão carismático e ameaçador, que busca explorar o caos do mundo para seus próprios objetivos.
– Fragile (Léa Seydoux): Uma aliada com motivações complexas e um passado trágico.
– Deadman (Guillermo del Toro) e Heartman (Nicolas Winding Refn): Personagens excêntricos que adicionam profundidade ao universo com suas histórias e personalidades únicas.
– BB (Bridge Baby): Companheiro inseparável de Sam, cuja conexão emocional se torna um dos pilares da narrativa.

Trilha Sonora…

A trilha sonora de Death Stranding é um dos destaques do jogo, com músicas atmosféricas que complementam a jornada solitária de Sam. A banda Low Roar desempenha um papel central, com faixas como “I’ll Keep Coming” e “Don’t Be So Serious” se tornando emblemáticas. As composições originais de Ludvig Forssell também ajudam a estabelecer o tom melancólico e épico da experiência.

Momentos-chave do jogo são acompanhados por músicas perfeitamente sincronizadas, criando uma conexão emocional entre o jogador e os eventos na tela.

Vale a Pena ?

Death Stranding Director’s Cut para Xbox é uma experiência única e cativante, especialmente para aqueles que buscam uma abordagem mais reflexiva nos jogos. As melhorias gráficas e de performance, juntamente com os conteúdos adicionais, tornam esta a versão definitiva para quem deseja explorar o mundo criado por Hideo Kojima.

Se você gosta de narrativas profundas e experiências inovadoras, este é um título imperdível. No entanto, jogadores que preferem um ritmo mais acelerado podem não se conectar tão bem com a proposta. No geral, vale muito a pena adquirir, especialmente se você nunca teve a chance de jogar as versões anteriores.

Review - Death Stranding [Xbox]

Gráficos deslumbrantes, com suporte a 4K e HDR no Xbox - 10
História profunda e emocional, - 9.5
Trilha sonora imersiva e memorável. - 10
Ambientes vastos e variados - 9.5
Ritmo lento - 7.5
Jogabilidade repetitiva - 7.5

9

Ótimo!

Death Stranding Director's Cut para Xbox é uma experiência única e cativante, especialmente para aqueles que buscam uma abordagem mais reflexiva nos jogos. As melhorias gráficas e de performance, juntamente com os conteúdos adicionais, tornam esta a versão definitiva para quem deseja explorar o mundo criado por Hideo Kojima.

Eduardo Lino

Eu sou o criador do Site Gamer Spoiler. Jogo video-games desde sempre, atualmente tenho um Nintendo 3DS, um Nintendo Switch e um Xbox One. Apaixonado por animes e Cachorros. Quem quiser me add na Live: EDU4RDO_H

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