Durante o evento de jogos independentes no início de 2024, um título chamou a atenção pela sua proposta única e envolvente. Morbid: The Lords of Ire se destacou por sua atmosfera sombria e mecânicas desafiadoras. Se você está curioso para saber mais sobre esse jogo, continue lendo para descobrir o que faz dele uma experiência que pode valer a pena (ou não) para os fãs de jogos de ação e RPG…
História…
Morbid: The Lords of Ire transporta os jogadores para um mundo gótico e devastado conhecido como Mornia, onde a antiga ordem de deuses malignos, conhecidos como os cinco Senhores da Ira, dominam o cenário. A protagonista, uma guerreira marcada por uma maldição, deve explorar uma série de ambientes opressivos e sombrios para erradicar essas entidades malignas e restaurar a paz. A história se desenrola através de uma narrativa envolvente e atmosfericamente densa, onde cada vilão derrotado revela mais sobre a tragédia que assola o mundo.
Jogabilidade…
O gameplay de Morbid: The Lords of Ire é uma combinação de ação e RPG. Os jogadores assumem o controle de Striver, aparentemente uma guerreira nordica em uma missão de vingança, enfrentando hordas de inimigos e chefes implacáveis. A mecânica central é o combate, que exige precisão e estratégia, com uma variedade de armas e habilidades à disposição.
O jogo adota uma abordagem de Soulslike, com um sistema de combate de esquivar, atacar e dar parry no momento certo. O sistema de progressão permite a personalização do personagem, como aumentar barras de HP, Mana e stamina . Além disso, o jogo inclui um sistema de aprimoramento de armas e equipamentos, oferecendo um nível adicional de estratégia ao jogo.
Mas nem tudo são flores, Morbid possui uma gameplay bem travada, com pouca variedades de ataques e combos com inimigos extremamente repetitivos. Um ponto que acaba sendo bastante irritante é o fato dos saves points, que aqui são chamados de “Altares” serem muito longe um do outro sendo que há áreas que o jogador é obrigado a lutar contra diversos inimigos ao mesmo tempo,sem ao menos fugir pelo cenário, pois duas barreiras o impedem de sair do local até que todos os inimigos estejam derrotados.
E claro que não é uma tarefa fácil pois a dificuldade do game é bastante elevada.
Gráficos…
Os gráficos de Morbid: The Lords of Ire são bem feios e o game parece ser ter feito para a geração do PS3 e do Xbox 360. Com uma paleta de cores frias e uma iluminação que acentua a atmosfera macabra do jogo. Os ambientes não são muito detalhados e bem estáticos. A textura dos cenários e a modelagem dos personagens é até legal mas matar os mesmos inimigos toda hora acaba enjoando.
Dificuldade…
A dificuldade de Morbid: The Lords of Ire é uma característica presente no game que tenta se assemelhar a outros jogos do gênero, o jogo desafia os jogadores com uma curva de aprendizado íngreme. O combate é exigente e requer uma boa dose de paciência e habilidade. Alguns chefes são mais difíceis e exigem conhecimento dos padrões de ataque para serem derrotados, já outros morrem só em você derrotar hordas de monstros sem mesmo encostar um dedo no Chefão. Se você é fã de desafios e busca um jogo que testará suas habilidades, *Morbid* é definitivamente uma escolha acertada.
Resumindo…
Morbid: The Lords of Ire é um jogo que não cumpre o que promete, uma experiência rica e desafiadora, porém o game lhe entrega uma gameplay monotona, repetitiva, com enredo pobre e uma variedade preguiçosa de inimigos. Sua dificuldade que era pra ser sua grande aliada, acaba deixando o game em certos momentos insuportável, pois com poucos altares para salvar seu progresso, hordas de inimigos aparecem em seu caminho sendo obrigatoriamente derrotá-las para prosseguir, sem nenhuma justificativa aparente.
Review - Morbid: The Lords of Ire
Gráficos - 4
Gameplay - 5
História - 3
Pouca variedade de inimigos - 4
4
Ruim!
Morbid: The Lords of Ire falha em ser soulslike e nos entrega um game com um enredo pobre, uma gameplay problemática, com cenários feios e inimigos muito repetitivos e uma dificuldade bastante elevada que acaba tornando o game mais frustrante do que desafiador.