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Review – Suicide Squad: Kill The Justice League

Após muita polêmica em torno do trailer de apresentação do game, muita gente reclamou da qualidade vista e que estava muito longe do que vimos e jogamos na trilogia de Batman Arkhan feita pela Rocksteady. A Warner tentou contornar a situação, mas tiveram problemas em seu desenvolvimento, baixo orçamento e atrasos.

Enfim, o jogo do Esquadrão Suicida viu a luz do dia, desenvolvido pela Rocksteady e divulgado pela Warner Bros. Suicide Squad: Kill The Justice League conta com velhos vilões não tão carismáticos dos quadrinhos e filmes em uma missão suicida de matar toda a Liga da Justiça.

Mas então, será que o game está tão ruim ou é só especulação e mimimi da internet? Jogamos o game e vamos te contar nossa opinião! 

História…

O game se passa após os eventos de Arkhan Knight e temos uma Metrópolis completamente devastada depois do vilão Brainiac chegar na terra para dominá-la e capturar os humanos para experimentos. É claro que a Liga da Justiça não iria deixar barato e tenta combatê-lo, porém todo o esforço é em vão e os maiores Heróis da terra são capturados pelo controle da mente de Brainiac e acabam virando lacaios do grande vilão

Amanda Waller, a diretora casca-grossa da A.R.G.U.S vai até o asilo Arkhan recrutar vilões que possam executar uma missão suicida, a missão de matar a Liga da Justiça. Arlequina, Pistoleiro, Tubarão Rei e Capitão Bumerang são convocados para a missão, porém todos são avisados que não podem fugir porque chips bombas foram implantados em suas cabeças para manter o controle da missão.

Então a denominada Força Tarefa X se arma até os dentes para tentar conter o avanço dos heróis mais poderosos da terra e acabar com a ameaça de Brainiac.

Personagens…

Arlequina sempre doidinha, irresponsável nas suas ações, sempre pronta pra fazer o que der na telha, é uma personagem bem engraçada e carismática. Já o Pistoleiro é o oposto de tudo isso, sempre de cara fechada, é o integrante mais sério da equipe, pronto pra cumprir sua missão e cair fora dali, sem tempo para piadas ou brincadeiras, Capitão bumerangue é um excelente combatente, mas é bastante esquentadinho e também não é de medir as consequências e por final temos o Tubarão Rei, bem, ele é um tubarão que usa regatas e bermudas.

Os diálogos entre eles são bem divertidos, tem horas que se ajudam, outras vezes se xingam, é hilário de se ver. Toda hora um dos integrantes solta uma piada ou uma alfinetada e do nada começam a discutir ou a se xingarem. As personalidades de cada membro da Força Tarefa X está bem caracterizada com as HQ’s da DC Comics.

De Heróis á Vilões…

A Liga da justiça no game é representada pela equipe clássica com Superman, Mulher Maravilha, Jhon Stuart como Lanterna Verde, Batman e Flash.  Logo no início do game vemos o Lanterna Verde tentando capturar o Flash como ordens de Brainiac, um embate intenso acontece, mas flash acaba sendo resgatado por Arlequina e sua equipe que o levam para um lugar seguro.

Capitão Bumerangue vê a chance mais que perfeita para acabar com a vida dos heróis e é nessa hora que Batman aparece sob ordens de Brainiac. Seu objetivo é retornar a Nave Caveira com Flash ainda vivo. O esquadrão se vê encurralado dentro do museu de metrópole e os integrantes vão caindo um a um perante o Batman. Por fim, Flash é levado até Brainiac, mas a força tarefa apesar de derrotada não perderam a guerra ainda.

Explorando Metrópole…

A Cidade apesar de estar sofrendo com uma invasão alienígena, é bem bonita, bem detalhista e bem colorida. O game te dá certa liberdade para correr nas ruas, se pendurar nos prédios, pular de telhado em telhado e voar por cima e por baixo das pontes. O Visual da cidade de Metrópoles está bem bonito, porém ainda não chega aos pés daquela Gothan chuvosa que nós vimos lá em Arkhan Knight.

O design dos personagens também está muito bem feito e vale lembrar que o trabalho de dublagem para o português está impecável.

Gameplay…

Apesar do game ter sido feito pela Rocksteady, estúdio premiado pela famosa e consagrada trilogia dos jogos do Batman, não espere uma gameplay baseada nos títulos de Arkhan. Em Suicide Squad: Kill the Justice Leage é algo totalmente diferente, sua jogabilidade é feita para ser um shooter em 3° pessoa, podendo alternar com os personagens do seu esquadrão.

Cada personagem possui características únicas, a Arlequina pode usar o batrang e se pendurar e escalar lugares altos, o pistoleiro possui um jetpack que lhe permite voar por alguns segundos, Tubarão Rei consegue pular grandes distâncias e Capitão Bumerangue consegue lançar seu bumerangue e como o flash, se deslocar em alta velocidade até sua arma. Cada personagem possui duas armas, uma principal e uma secundária e personalizá-las também. Temos opções de melhorias e algumas modificações, mas são tantos tutoriais que acabam te deixando confuso, poderia ser algo mais simples e intuitivo.

O Combate consiste em chegar em uma área cheia de alienígenas, enfrentar eles, ouvir as novas instruções da Waller e ir para a nova área e lá você acaba fazendo tudo de novo. Não me entenda mal, eu gostei o game, é divertido, tem um ritmo bom, porém essas missões são extremamente repetitivas e acabam se tornando cansativas. Não espere resoluções de Puzzles como na trilogia de Batman, aqui temos um combate desorganizado com inimigos fracos que não chegam a oferecer um perigo real ao jogador.

 É possível ganhar novas armas e melhorar as que você já tem, porém não é nada tão específico de cada personagem, você apenas faz upgrades aumentando o dano ou cadência de tiros nas pistolas, rifles e metralhadoras, me lembrou muito The Division.

Mas e aí, vale a pena?

Suicide Squad: Kill the Justice League é um jogo divertido, é bonito e os personagens não são tão carismáticos assim, mas é possível dar boas risadas com Arlequina e o Tubarão Rei. Em relação à gameplay, nós estávamos esperando algo mais contido como os jogos da trilogia do homem morcego, com puzzles e uma ação mais de momento e até mais estratégica, do tipo que faz o jogador pensar em como resolver tal situação, mas o que temos é um combate frenético, com personagens voando, outros se pendurando em drones ou até mesmo dando super saltos atrás de seus inimigos dando tiros de metralhadoras e acertando alienígenas com tacos de beisebol.

Volto a dizer, o game é bem divertido, tem ação, tem uma história rasa, mas que prende o jogador em suas quase 10 horas de gameplay. Porém infelizmente é um jogo extremamente repetitivo. Você faz as mesmas coisas inúmeras vezes e isso se torna cansativo e pouco recompensador. Poucos jogadores vão revisitar o game após fechar a campanha até porque não tem muita para ser feito além de ficar vagando e matando alguns inimigos.

 

Review - Suicide Squad - Kill The Justice League

História fraca - 7
Gameplay repetitivo - 6
Bons Gráficos - 8
Upgrades genéricos e desnecessários - 5

6.5

Bom!

Suicide Squad: Kill The Justice League é um jogo divertido, tem diálogos engraçados, situações que nos fazem rir porém sua história é genérica e sua gameplay extremamente repetitiva.

Eduardo Lino

Eu sou o criador do Site Gamer Spoiler. Jogo video-games desde sempre, atualmente tenho um Nintendo 3DS, um Nintendo Switch e um Xbox One. Apaixonado por animes e Cachorros. Quem quiser me add na Live: EDU4RDO_H

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