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Review – Vigil: The Longest Night – (Nintendo Switch)

Sendo direto ao ponto: Vigil é um dos metroidvanias modernos que eu mais tive o prazer de jogar e de explorar. Da ambientação até o design e o mundo ultra interessante é tudo incrível…mas quando tudo tá bom demais tem alguma jogada né? Bem…vamos explorar com mais detalhes a minha visita a Vigil: The Longest Night.

Plot

Você é Leila. Uma vigilante, meio que uma ordem de protetores, que deixou sua vila enquanto criança para seguir o treino dos Vigilantes e retorna a mesma anos depois a pedido de sua irmã gêmea. Logo ao chegar aos arredores da vila você nota que existe algo de muito errada, uma noite sem fim, horrores inimagináveis e criaturas do mal assola a vila e seus moradores assustados pedem a você investigar o desaparecimento de uma moradora. E assim começa a sua aventura nesse mundo sombrio e macabro. A cada avanço da história e a cada área nova você encontra mais questões e as várias anotações e diários que você vai encontrando ajudam horrores no world building do jogo.

Visual

Algo que na minha opinião todo metroidvania precisa é um visual e uma ambientação forte para te prender no jogo e Vigil consegue muito mais do que isso. Cada área nova, cada interior das casas na cidade principal, cada sala de boss é incrivelmente cheia de pequenos detalhes que pode se perder neles…se você consegue não ficar olhando as criaturas nojentas e macabras que o jogo te põe contra. Até mesmo os inimigos mais “normais” como os soldados e caçadores são muito bem detalhados com roupas e armas diferentes. Nada no jogo parece preguiçoso ou mal feito.

Som
Mesmo sendo um jogo “silencioso” em prol da ambientação as músicas presentes no jogo ainda são de altíssima qualidade e o sound design do jogo é muito sólido, dos golpes em seus inimigos até os passos nos diferentes terrenos são muito bons e comunicam bem o que está acontecendo durante a jogatina.

Gameplay

Vigil conta com um sistema de habilidades bem padrão em metroidvanias: A cada level up você ganha um ponto de habilidade e você pode distribuí-los em 5 skill tree diferentes: Espada, Machados (ou arma de duas mãos), adagas (dual swords), Arco e flecha e common (Que contém upgrades como mais saúde, capacidade de carregar mais itens e por aí vai).

Cada ponto gasto nas árvores de habilidade são é algo que vai te ajudar horrores durante sua aventura e cada arma parece ser focada em algo específico, as adagas tem um DPS alto porém seu alcance é baixo, os machados tem uma range e dano alto porém seus golpes demoram mais tempo para sair e tem uma recuperação longa, o arco e flecha conta com várias flechas com efeitos diferentes como veneno e maldição e a espada é a arma mais equilibrada com um alcance e dano medianos.

O common conta com vários buffs para o personagem no geral dando mais capacidade de carregar itens, melhoria nas poções de cura e outras melhorias desse estilo. O jogo é bem generoso com level ups então você acaba tendo bastante pontos para gastar e explorar as armas, cada uma te dá um estilo de gameplay diferente e vantagens e desvantagens contra os monstros e chefes que você vai encontrar. O jogo também conta com um sistema de stamina lembrando dark souls porém muito mais “amigável” com o jogador e te permite mais erros do que Dark souls permite.

Considerações finais

Depois de ler tudo isso você deve achar que eu vou dar uma nota incrível para o jogo, correto?

Sim, correto maaaas….

Porém nada é perfeito assim e infelizmente devo falar da versão para o Nintendo Switch que foi nos cedido para o review: infelizmente não é uma experiência boa…o jogo conta com loadings incrivelmente longos, quedas de FPS, travadas toda hora que o jogo tem que carregar algo (alguns projéteis dos inimigos ou você mesmo trocando de equipamentos, mudar o equipamento também causa um loading absurdamente longo para algo simples) e até alguns bugs estranhos como: Uma hora eu não conseguia usar itens nem falar com NPCs e o pior de todos: basicamente o jogo tem muitos crashes…e alguns até depois de salvar me fazendo perder horas e horas de jogo. 

Vigil: The longest night é um jogo incrível e é fácil de ver muito carinho dos desenvolvedores no produto final, porém é muito difícil eu recomendar a versão do Nintendo Switch mas nada que um patch possa corrigir esses problemas né?

 5/10 porém se os desenvolvedores consertarem os problemas da versão do Nintendo Switch é fácil um 8/10 para o jogo.

 

Eduardo Lino

Eu sou o criador do Site Gamer Spoiler. Jogo video-games desde sempre, atualmente tenho um Nintendo 3DS, um Nintendo Switch e um Xbox One. Apaixonado por animes e Cachorros. Quem quiser me add na Live: EDU4RDO_H

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