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Review – Starlink: Battle For Atlas

Starlink: Battle For Atlas é um jogo de naves em terceira pessoa, com componentes de RPG, com bastante ação e aventura. O game é desenvolvido pela Ubisoft Toronto e publicado pela Ubisoft.

O interessante desse jogo é que ele permite  que você monte um modelo de nave personalizado no seu controle e todas as mudanças à nave física aparecem instantaneamente no jogo, ou seja, uma ótima notícia para colecionadores. Sem mais demora vamos ao nosso review. 

História

Starlink se passa no sistema estelar de Atlas situado a 431 anos-luz da Terra. Ao iniciarmos o jogo presenciamos a nossa nave mãe (Equinox) ser emboscada por uma Legião denominada: Forgotten Legion (Legião Esquecida) e acaba caindo em um planeta próximo. A legião comandada pelo vilão Drax sequestra o capitão da nave St-Grand e a nossa história se inicia para resgatá-lo. A Legião Esquecida está obcecada com uma raça extinta chamada The Wardens, que havia deixado para trás sua antiga tecnologia. Grax, que quer usar tal tecnologia para sua própria legião, se tornará uma ameaça constante que o jogador deve enfrentar ao longo de sua jornada. Assim, começa nossa história pelo espaço em busca de resgatar o nosso capitão e combater a ameaça de Grax.

 

 

Logo de cara o jogador terá que escolher um piloto (personagens da tripulação) e uma nave. São 10 pilotos para escolhermos, sendo um exclusivo de Nintendo Switch, o nosso querido Fox McLoud de Star Fox. Cada um possui suas habilidades e personalidade bem definida. A partir poderemos escolher entre as 8 naves disponíveis e acrescentar peças como lança-foguetes, metralhadoras e raios laser. Você pode adaptar a nave ao seu estilo.

 

Jogabilidade

Rapidamente me acostumei com os controles de StarLink. Os controles são bem simples e de fácil adaptação. A primeira interação do jogador é em uma batalha rápida no espaço sem muita dificuldade. Caso você encontre algum problema nos controles eles podem ser customizados. Já a mobilidade das naves é boa e os elementos de RPG como dano mostrado em números é excelente. O único problema de movimentação da nave que eu identifiquei foi nos momentos de exploração. Como mencionado anteriormente, o game é um mundo aberto e nos possibilita explorar por diversos locais no mapa. No entanto, a mecânica de movimentação da nave não deu certo em alguns dos locais criados para se explorar.

Exploração

Grande parte do jogo se passa em um dos planetas que temos para explorar (sete planetas no total), sendo cada um bem distinto do outro. O game traz planetas bem estranhos, cada um tem seu próprio ecossistema e vida selvagem com várias facções que estão em batalha constante pelo controle planetário. Dentro dos planetas encontramos diversos desafios, missões e NPCs para interagir. Ao completar alguns desafios e coletar alguns recursos nós somos recompensados com partes para customizar a nossa nave. O processo de customização é bem simples e rapidamente conseguimos equipar nossa nave, trocar de armas (grande variedade), fazer upgrades e realizar outras melhorias de forma bem simples.

Combates

Nos combates o jogador deve mexer constantemente nas naves para se adequar a condições mais específicas como, por exemplo, abrir uma caixa congelada utilizando um lança-chamas ou pegar uma armar de fogo e uma de gelo e gerar um grande dano em um determinado inimigo. Alguns inimigos terão fraquezas bem perceptíveis que você poderá usar como vantagem durante combate. Você poderá utilizar uma lança-chamas para combater criaturas de gelo e obter vantagem para vencer.  Existe inúmeras combinações possíveis de armas para cada desafio ou inimigo apresentado pelo jogo.

Gráficos e Som

A parte gráfica do jogo está muito bem-feita. A equipe técnica foi bastante competente. As animações são ótimas e não deixam a desejar. As criaturas dos planetas, a vegetação, as naves, o espaço sideral, entre outros elementos foram feitos de forma bem polida.
O som do game é bem o que se espera com sons de tiros, explosões e um pouco de música, mas sem grande variedade. A dublagem está boa, no entanto, não está em português. Já para nossa felicidade o game possui legendas em português do Brasil.

Conclusão:

Starlink: Battle for Atlas é inovador para seu gênero e traz ao jogador uma experiência bem divertida. A Ubisoft oferece um jogo de mundo aberto com um belo cenário, batalhas espaciais, missões principais, secundárias, customização de naves, exploração de recursos e lugares. Uma mistura de vários elementos para tentar agradar o seu público. No entanto, o jogo também tem seus pontos fracos, pois a quantidade missões e afazeres nos planetas são bastante repetitivos e isso acaba deixando o jogo bastante cansativo.  No geral o jogo é bem divertido e sua longevidade faz com que seja uma ótima aquisição. O game está disponível para as plataformas: PS4, Xbox One e Nintendo Switch. 

A versão de Nintendo Switch é especial, já que inclui Fox McCloud e a sua nave, Arwing, como figuras jogáveis. Além disso, sua participação no jogo inclui uma série de missões secundárias e vídeos únicos que não estão disponíveis nas outras versões. Nesse aspeto, a versão Switch fica claramente mais completa em relação a PS4 e Xbox One.

 

Prós:

  • Jogabilidade
  • Customização
  • Divertido
  • Gráfico
  • legendas em português do Brasil

Contras:

  • Repetitivo
  • Miniaturas caras
  • Movimentação da nave deixar a desejar em alguns momentos durante a exploração

 

Nota: 8

Felipe Villas

Editor do Gamer Spoiler. Gamertag do Xbox: FelipeVillas

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