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Divinity 2 Original Sin Definitive Edition – Review

 

Divinity: Original Sin 2, continuação da aclamada série de RPG Divinity: Original Sin, está disponível para  Playstation 4 e Xbox One  depois de ser exclusivo para  PC por algum tempo. Desenvolvido pela Larian Studios, Divinity: Original Sin 2 para PC venceu o prêmio de Jogo do Ano de 2017 pela PC Gamer e um prêmio BAFTA (British Academy of Film and Television Arts) em 2018. Divinity: Original Sin 2 – Definitive Edition é um jogo completamente atualizado, com centenas de ajustes e melhorias para criar a experiência de console definitiva; incluindo modo cooperativo com tela dividida e um terceiro capítulo totalmente reescrito, além de belos gráficos em 4K e HDR.

O game possui uma impressionante variedade de modos de jogo – Suporte para multijogador com tela dividida para dois jogadores ou jogo online para até quatro amigos

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Original Sin 2 se destaca porque esta história bem escrita existe em um mundo que está vivo com um grau impressionante de liberdade e flexibilidade. Novos players podem ficar confusos com alguns nomes familiares aos já acostumados. De qualquer forma, as instruções na tela inicial ajudam os novos jogadores a entenderem melhor esse universo.

O jogador pode assumir o controle de um dos seis personagens pré-estabelecidos do jogo ou criar um novo do zero, escolhendo uma das 04 raças (humano, lagarto, elfo ou anão) ou uma variação morta-viva delas, definindo a sua origem, talentos, classe e outras características. Como o jogo oferece grande liberdade na forma de como podemos evoluir o personagem, isso implica que podem cometer erros, e criar um personagem pouco eficaz. Tenham isso em conta quando for redistribuir pontos de habilidade e atributos aos personagens depois de várias horas de jogo.

 

História

O jogo se passa no mundo de Rivellon, séculos depois da primeira Divindade. Os seres vivos em Rivellon têm uma forma de energia conhecida como Fonte, e indivíduos chamados Sourcerers que podem manipular a Fonte para conjurar magias ou melhorar suas habilidades de combate. Os Sete Deuses de Rivellon haviam cedido uma parte de seu poder para Lucian, que se tornou o que é conhecido como o Divino, cujo papel é usar seus poderes para conter o Vazio. No entanto, Lucian morreu antes do início do jogo, o que enfraqueceu o Véu entre o Vazio e Rivellon, e monstruosas criaturas do Vácuo conhecidas como Voidwoken estão começando a invadir Rivellon. Voidwoken são atraídos para o uso da Fonte, que levou à perseguição de Sourcerers, principalmente por uma organização chamada Ordem Divina, cujos Magisters impõem sua vontade. O Vazio é também o lar de uma divindade escura conhecida como o Rei dos Deuses. No início do jogo, o personagem do jogador é um Sourcerer que é capturado pela Ordem Divina e enviado para uma fortaleza conhecida como Fort Joy.

Campanha

A campanha acontece alguns séculos depois do primeiro Original Sin (Não exige conhecimento do jogo original), mas quem jogou vai certamente reconhecer as várias referências do seu antecessor. Você vai começar o jogo numa situação de prisioneiro, enquanto é carregado num navio para ilha Fort Joy. Você é acusado de feitiçaria, e os primeiros minutos a bordo do navio servem como introdução. Quando chegamos ao forte, o jogo abre um pouco. O jogador parte então em uma missão para fugir da ilha e  descobrir os segredos por trás da Divine Order.

Divinity: Original Sin II tem ainda mais textos e diálogos que o seu antecessor, mas cada interação é diferente e a quantidade de opções de diálogos que o jogo apresenta é bastante grande, com cada raça e personagem tendo diversas variações de diálogo com cada habitante daquele mundo. O roteiro é bem escrito, com as motivações dos personagens bem definidas, sejam heróis, vilões ou meros habitantes daquele mundo parecendo bem reais e os diálogos sendo sempre bastante coesos. Tudo bem detalhado. Além disso o jogo possui uma ótima qualidade sonora e uma dublagem excelente.

Em Divinity: Original Sin II muitos conflitos são apresentados e a maioria pode deles podem ser resolvidos de forma pacífica, mas uma resposta ou atitude errada pode levar ao combate. Aqui você participar numa batalha por turnos, onde existem pontos de ação para gastar em habilidades, itens e movimento. Alguns erros podem facilmente resultar na eliminação do grupo. Estratégia durante a batalha é essencial para a sua vitória. Uma  coisa que chama a atenção é que, apesar da interface ter sido criada para o PC, ela foi muito bem adaptada para o controle do console. 

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Combate

O combate do jogo  é por turnos, com a ordem das ações sendo determinada pela iniciativa de cada um dos envolvidos. Em seu turno, cada personagem pode utilizar um determinado número de ações. Saber aproveitar o terreno e as combinações dos elementos é uma das chaves para o sucesso. Quase todos os ambientes possuem diferentes estratégias. Caso você lance  uma bola de fogo em uma poça de óleo, tudo na área vai arder, enquanto que eletricidade numa poça de água vai eletrocutar os inimigos. Lembrando que os inimigos também podem utilizar das mesmas estratégias que você.

Uma das novidades de Original Sin II é a introdução de dois tipos de proteções para cada personagem: uma física e outra mágica. Para causarem dano a sério, ou para aplicarem certos efeitos, devem primeiro remover essas proteções.

O trailer abaixo apresenta a detalhada mecânica de criação de personagem – onde jogadores escolhem entre seis tramas de origem únicas, mais cenas de criação de itens e opções de conversas. Nele, os jogadores tem um vislumbre do gameplay de batalha, que agora conta com novos movimentos, feitiços, e ambientes para explorar as fraquezas dos adversários. O vídeo também traz um pouco do modo cooperativo com tela dividida de Divinity: Original Sin 2 – Definitive Edition, e um atualizado Modo Arena, que agora conta com jogabilidade solo, multiplayer PVP (jogador contra jogador) online, e modo Hot Seat, onde os participantes fazem suas jogadas e passam o controle para o próximo. O Modo Arena também apresenta 16 personagens, incluindo alguns jogáveis pela primeira vez, como Malady, Zandalor, e Radeka, cada um com seu próprio conjunto de habilidades e atributos.

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O lançamento do jogo para consoles traz uma série de melhorias que não só incluem as adaptações necessárias para jogar com controle. Essa versão também reformulou algumas coisas do original de PC (como missões novas e outras reescritas no 3° Ato e um tutorial), fazendo com que essa realmente seja a sua versão definitiva.

Gráficos / Áudio 

O visual do game como um todo é superior ao seu antecessor Original sin. Os visuais foram aperfeiçoados e a ambientação está muito bem detalhada com uma grande quantidade de informações em tela que trazem uma melhor experiência para o jogador. O mundo e os personagens de Divinity: Original Sin II são extremamente ricos em detalhes. Isso é bem perceptível ao nível gráfico, sobretudo em termos de cenários, com algumas vistas espetaculares. O game possui uma  boa trilha sonora no geral. Durante a criação dos personagens você pode escolher a música de fundo. A trilha sonora acompanha de forma correta as ações da sua campanha. Nada muito cansativo ou exagerado que faça você retirar o áudio do jogo.

Conclusão:

Divinity: Original Sin 2 é uma obra-prima que irradia excelência em todos os aspectos, seja no seu amplo compromisso com a escolha de personagens e combates recompensadores ou nas pequenas interações. Não identifiquei “bugs” que possam comprometer a jogabilidade ou qualidade do game. O sistema de inventário deixa um pouco a desejar, mas com tudo que o jogo oferece para o jogador é apenas um pequeno ponto negativo. 

 

Nota: 9

Lançamento: 31 de agosto de  2018

Plataformas: PlayStation®4 / Xbox One

Idiomas: Ingles, Frances, Alemão, Russo, Polonês, Espanhol, Chinês. Sem legendas em portugês (Brasil). 

 

Felipe Villas

Editor do Gamer Spoiler. Gamertag do Xbox: FelipeVillas

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