Carreira, inclusão social e muitos jogos são destaques da programação do BIG Festival 2018
Com programação variada e cheia de atrações, o BIG Festival, maior evento de jogos independentes da América Latina, chega em plena forma à sua sexta edição. Realizado entre 23 de junho e 1º de julho em São Paulo (Centro Cultural São Paulo) e no Rio de Janeiro (Oi Futuro), o BIG tem entrada gratuita e atividades com experts do mercado de games – além, é claro, de jogos para o público experimentar.
Mais de 190 especialistas da indústria brasileira e internacional de games estarão no BIG para participar de discussões, workshops e mesas de negócios. A programação completa já está disponível no www.bigfestival.com.br, onde o internauta pode visualizar as quase 160 sessões abertas ao público, além de efetuar o cadastro, que é gratuito, para participar do evento.
Em 2017, o BIG teve mais de 20 mil visitantes, sendo 3.200 deles profissionais da área, e mais de 1.600 reuniões de negócios confirmadas. Neste ano os organizadores esperam um público ainda maior. Quando o assunto é participação dos desenvolvedores, o valor também impressiona: 646 games inscritos de 53 países (420 só de desenvolvedores brasileiros). O anúncio dos prêmios, que somam R$ 45 mil, será realizado na Cerimônia de Premiação, no dia 28 de junho, em São Paulo.
O BIG Festival 2018 é a ocasião ideal para quem quer entender e vivenciar o que rola no universo do entretenimento eletrônico, e até para saber como fazer parte disso: o mercado de trabalho será tema de debates como, por exemplo, “Cursos de Games e Mercado de Trabalho”, ou ainda em discussões como “Meu Filho Quer Estudar Games, e Agora?”, focada em ajudar os filhos na escolha profissional. Ambas as palestras, e muitas outras, fazem parte do BIG Carreiras, que junta profissionais já experientes, recém-contratados e especialistas para dar dicas aos iniciantes.
Diversidade e inclusão social serão temas frequentes na vertical BIG Impact, iniciativa dedicada aos jogos com impacto positivo que transformam a sociedade. Em “Mulheres no Jogo: O que Fazer pra Aumentar a Presença Feminina na indústria de Games”, o público saberá como mulheres desenvolvedoras estão fazendo para aumentar a presença feminina no setor. Tão importante quanto, a diversidade também será retratada em palestras como “Games e Inclusão Social“, painel que irá reunir desenvolvedores que têm contribuído com a questão no setor, seja pela raça, gênero ou orientação sexual, a fim de promover a inclusão social que hoje é pauta em diversos segmentos da indústria criativa.
Para contribuir com mais conteúdo e figuras da indústria, o BIG Business Forum firmou parceria com a External Development Summit (XDS), o principal evento de desenvolvimento externo do setor, que acontece todo ano no Canadá. Um dos frutos dessa parceria são palestras exclusivas para o BIG, como a de Isabelle Bismuth, que trabalha na Ubisoft e vem ao Brasil falar sobre a produção do jogo Assassin’s Creed: Origins.
Para os amantes do eSports, o BIG terá, pela primeira vez, sessões dedicadas ao tema. Em debates como “Não sou pro player mas quero entrar no mercado: as diferentes profissões dos eSports“, ou “Pro players: qual é a vida que levam e como chegaram até lá? Como se tornar um?“, o visitante poderá participar de conversas com presença de membros de times profissionais e também treinadores, que ajudarão quem quer se aventurar na carreira.
No Rio de Janeiro, programação será voltada aos games que fazem a diferença
O workshop “Jogos para Mudar o Mundo” abre a roda de sessões do BIG Rio, dando uma pitada de como será a abordagem do tema na edição carioca. Nesta atividade, o objetivo é sensibilizar o público na compreensão de como os games podem ser estratégias importantes para melhorar o mundo – isso por meio de incorporar conceitos básicos de game design e raciocínio lógico no desenvolvimento de jogos analógicos com temáticas sociais.
A Schell Games, maior estúdio de games na área de educação nos EUA, participa do BIG Rio com a presença de Shawn Patton, Game Designer da empresa. Shawn irá discutir ideias e desafios na criação de projetos em VR, além de compartilhar histórias sobre jogos de impacto social produzidos pelo seu estúdio desde sua fundação até as previsões para o futuro.
A linguagem de games em museus também é tema do painel “Museus Lúdicos: os desafios do processo de ressignificar o Museu das Telecomunicações“. A mesa vai abordar o processo de “ludificar” o acervo deste importante museu.
Ainda no conceito de temas voltados à cidadania, Adam van Heerden (HOL), abordará o potencial dos games em promover engajamento social, defesa de pontos de vista e o exercício da cidadania, ao levar os participantes a um diálogo uns com os outros e a fim de compartilhar preocupações sobre a violência no Rio de Janeiro.