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Review Dragon Ball FighterZ

Olá pessoal! Hoje lhes trago o aguardado e hypado: Dragon Ball FighterZ. Produzido pela Arc System e distribuído pela Bandai Namco o novo jogo da franquia DBZ vem com tudo para ser um dos melhores jogos de luta do ano. Nessa novo game da franquia temos aqui uma nova tendência da atual geração: uma história totalmente nova para DBZ, explorando um universo “expandido”, abandonado de vez a velha mecânica da geração PS2 e anteriores, de sempre contar a saga do anime dentro do jogo. 

História…

Temos no centro das atenções a nova personagem criada exclusivamente para o game: a Hentai Gir… er… Androide 21. Criada pelas forças Red Ribbon, e com sua forma baseada em Majin Boo ela será a grande vilã da história. Uau uma nova história e uma nova vilã, então a história do game e demais né? Err, bem, a história do game segue a tendência do anime: História simples e com enredo cheio de furos e coisas não explicadas. Você termina e fica com mais perguntas do que quando começou. Só pra dizer e sem dar muitos spoilers, a história é contada em 3 arcos: O arco do guerreio, o arco dos vilões e o arco dos androides.

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Bem então cada arco dá o ponto de vista de cada lado e eles se completam né? Não é legal? Bem acho que deveria ser isso, e realmente cada arco é focado em seu respectivo lado, porém eles não se encaixam, e pior, cada arco “invalida” o arco anterior, o que faz cada arco ter uma história própria, é como se tivéssemos apenas um tema para uma redação e tivéssemos 3 roteiristas. E uma pequena observação: apesar do nome do game FighterZ, além de contar com personagens selecionáveis do Dragon Ball Super, a história do game se passa na “era” do super, já que Whis e Bills aparecem nela. 

E o Gameplay?

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O jogo conta com um sistema de lobby divididos em salas (onde cada sala seria um servidor para até 64 pessoas) para acessar os modos de jogo. Nele podemos andar com nosso avatar (que pode ser Goku, Freeza e etc.), ter expressões (emotes) e frases personalizadas. Esse sistema lembra um pouco o dos Xernoverse, mas bem mais limitado e simplificado nesse ponto.
No lobby também temos a loja, onde podemos compra “cápsulas” que vão dar aleatoriamente itens de personalização como avatares, cores para selecionar para o personagem lutar, novos emotes, músicas, faixas coloridas e “títulos” para o cartão de jogador. 

Guerreiros Z…

Temos 24 personagens jogáveis e vários outros personagens aparecem como auxílios específicos daquele personagem.

(Como a Androide 18 em que o 17 aparece em vários golpes)
Goku (Super Saiyajin), ( vai a Super Saiyajin 3 durante Ataque Meteoro)
Goku (Super Saiyajin Azul, Super Saiyajin Azul Kaio-ken 10X (durante Ataque Meteoro))
Vegeta (Super Vegeta)
Vegeta (Super Saiyajin Azul)
Trunks do Futuro (Super Saiyajin)
Gohan (Jovem) (Super Saiyajin 2)
Gohan (Ultimate Gohan, Super Saiyajin (ataque conjunto))
Gotenks (Super Saiyajin 3)
Kuririn
Piccolo
Tenshinhan (c/ Chaos)
Yamcha
Nappa (c/ Saibaiman)
Capitão Ginyu (c/ todos das Forças Especiais Gingue)
Freeza (Forma Final, Freeza Dourado)
Androide 16
Androide 18 (c/ Androide 17)
Cel (Forma Perfeito)
Majin Boo (Gordo)
Kid Boo
Bills (c/ Whiz)
Hit
Goku Black (c/ Zama’s) (Super Saiyajin Rosé)
Androide 21

Modos de jogo…

Quanto aos modos de jogos nós temos, alguns balcões separados como luta de torneio, luta online ranqueada e casual, luta local (offline contra máquina e amigos), luta da arena e etc. Todos esses modos muito parecidos uns com os outros, talvez valha mencionar a batalha de arcade, onde escolhemos o tamanho do caminho que vamos seguir (algo lembrou bastante as torres de MK). Quanto a jogabilidade em luta, temos aqui uma clara influência da Arc System. As lutas ocorrem geralmente em times 3 X 3.

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O game tem uma movimentação que parece uma mistura de Guity Gears com Marvel x Capcom. Além da movimentação básica, é possível realizar super pulos, pulos duplos, dashs e dashs aéreos, além de se defender e refletir e fazer o recovery em timings diferentes, deferir especiais e super especiais. O combate é muito rápido dinâmico e é de certa forma feito na medida para principiantes e profissionais.

Aquele velho lema: fácil de aprender, difícil dominar. De fato, a princípio parece fácil fazer os combos, praticamente apertando 1 ou 2 botões e soltar os especiais, que são comandos simples e iguais para todos os personagens, mais aí entra o 2° detalhe que mais chama atenção no game: Finalmente fizeram um game de DBZ onde de fato lutamos com personagens diferentes.

Em quase todos os outros jogos do anime sempre fica a sensação que todos personagens são iguais, mudando apenas o visual do golpe especial (No fundo também acho que parte da culpa é do próprio
anime, que não varia muito o estilo de luta dos personagens…). Mas a Arc Systems se esforçou para que os personagens tivessem uma jogabilidade única e digamos que se saiu bem. De fato, cada personagem, quer seja pelo seu tamanho, velocidade, ou estilo de golpes especiais e super, cada um vai requerer do jogador um tempo de treino para ser dominado por completo.

Gráficos e Efeitos sonoros…

No quesito gráficos, temos o aspecto que mais chama atenção no game. Os gráficos são de uma qualidade extraordinária, os traços dos personagens, os cenários, os efeitos de luz ambiente e dos golpes, tudo, tudo é magnífico e está tudo em sintonia com o frenético sistema de combate. Essa fidelidade gráfica dá o tom de emoção ao game, personagens são arremessados para outras partes do mapa, se chocam contra montanhas e ataques mais devastadores deixam o cenário completamente arrasado. Aproveitado que estamos falando disso, a também no game muitas interações de início e final de luta, como quando Goku vai enfrentar Freeza, ou deus Yancha perde para Nappa(Saibamen).

Realmente o gráfico é melhor que de muita animação aí… (cof, Super, cof…). No quesito som, aqui temos também um bom trabalho. Músicas tradicionais do anime nos menus e lobby, sons tradicionais nos efeitos, que se encaixam e respondem bem no gameplay.

Quanto a dublagem, me desculpem, mas meu japonês está meio enferrujado, então não posso opinar. Porém é fácil notar que vários dubladores originais do anime estão presentes, mais Freeza ainda é meu favorito: Hoh-oh- oh! (“som de death beam”). Infelizmente ao contrário do que muitos fãs esperavam, não é dessa vez que ouviremos a voz Wendel Bezerra em jogo de DBZ. A Bandai não se esforçou para brindar novamente os fãs brasileiros com uma dublagem primorosa com em CDZ Alma dos Soldados.

O praticamente sem bugs (presenciei apenas a perda de um save no modo história) e com uma performance e fluidez muito grande. De pontos negativos no game temos número baixo de personagens (que provavelmente será aumentado com algumas DLC’$$$), o preço da edição completa do gameque chega a R$300,00 no PC e R$400,00 nos consoles, para pouco conteúdo ingame e o principal: Pode parecer saudosismo da série Tenkaichi, mas uma coisa que ficou faltando mesmo foi as transformações.

Elas davam um toque a mais de emoção que sempre dava no anime. E apesar das explicações pouco convincentes da Arc Systems, de que haveria um desbalanceamento da força dos personagens, é possível ver o Freeza se transformando em Gold Freeza e Goku também se transforma em SSJ3 durante a execução de seu ataque máximo. 

Resumido…

 Dragon Ball Z FighterZ é uma game de luta rápido e dinâmico. Talvez possa não prender muito tempo jogando apenas sozinho, mas pode divertir bastante jogando com amigos ou no online. Vamos acompanhar para ver se o mesmo fará sucesso no mundo competitivo, como um KoF ou SF da vida.

Nota: 8,0

Eduardo Lino

Eu sou o criador do Site Gamer Spoiler. Jogo video-games desde sempre, atualmente tenho um Nintendo 3DS, um Nintendo Switch e um Xbox One. Apaixonado por animes e Cachorros. Quem quiser me add na Live: EDU4RDO_H

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