Review – Digimon Story: Cyber Sleuth Hacker’s Memory

Produzido pela Bandai Namco em homenagem aos 20º aniversário da franquia Digimon, o jogo Digimon Story Cyber Sleuth: Hacker’s Memory chegou ao PS4 e PSVita em Dezembro de 2017 no japão e em Janeiro de 2018 na América e Europa. Mas afinal, o que aconteceu?

Digimon Story: Cyber Sleuth Hacker’s Memory

É uma sequência direta de Digimon Story: Cyber Sleuth e introduz um novo personagem chamado Keisuke Amazawa, que teve sua conta na rede virtual EDEN roubada por um ataque de Phishing (termo técnico para roubo de informações / identidade através de correio ou mensagens) e foi acusado por um crime que não cometeu.

A partir deste momento, Keisuke decide tomar as rédeas da situação e se torna um Hacker, unindo-se ao grupo “Hudie” para caçar o responsável pelo roubo de sua conta. Quanto à jogabilidade: O jogo é bem fluido e as interações com os oturos personagens adicionam um tópico a mais na história, mesmo com bobos detalhes ou com informações por vezes vitais a quest.

Para todos os que gostam de um bom RPG Japonês, estão com um prato cheio na mão. Existem várias quests (no jogo são chamados de casos) a serem realizadas e a cada set de casos completados, suas habilidades como Hacker vão ficando melhores e Keisuke vai adquirindo mais habilidades Hacker para facilitar sua trajetória em EDEN e no Digimundo.

Modo Dominação

Quanto ao modo de dominação presente em Hacker’s Memory, é bem interessante por se assimilar a um jogo de xadrez. A cada time de três participantes, o tipo que dominar mais locações primeiro, ganha. Logo, para cada contato com um membro do outro time, há uma batalha digimon (em um único turno por jogada). É um modo bem curioso e inovador, que deveria ser utilizado por outros jogos de estratégia. Quanto aos gráficos e à trilha sonora.

Gráfico e trilha sonora

Os gráficos são bem bonitos e surpreendentemente fluidos. Os Digimons estão bem bonitos e bem representados nos modelos 3D. Todos estão lá: Agumon, Greymon, Gabumon, Garurumon, Biyomon, Togemon, dentre outros das versões clássicas. A trilha sonora é bem divertida, deixando com a atmosfera ideal nos momentos que precisam de mais leveza ou pra um próximo conflito. A atuação de voz está muito boa, tem horas que você se sente vendo um anime de verdade. Só achei que um protagonista silencioso não foi uma boa escolha, mas creio que seja por escolha estilística dos criadores, portanto nada que efetivamente atrapalhe, apesar do estranhamento. 

Conclusão:

Os digimons estão super bem representados nesse novo lançamento e creio que todos os fãs da série ficarão satisfeitos com essa nova iteração. Recomendado por ser muito divertido e bem simples de jogar!

Nota: 9,0