Dying Light é um jogo de survival-horror desenvolvido pela Techland, a mesma desenvolvedora de Dead Island e distribuido pela Warner Bross.
O jogo foi disponibilizado para Xbox One, Playstation 4 e PC.
Para ter uma noção do que é esse jogo, dê uma olhada no trailer oficial abaixo:
Horrível quando o trailer é maquiado e quando você vai jogar não é nada disso né?…Mas não é esse o caso de Dying Light.
O Enredo
O jogo se passa na cidade fictícia de Haran, onde um vírus misterioso começou a infectar os moradores dessa cidade. Os primeiros sintomas começaram por asfixia passando por convulsões e finalmente transformando a vítima em um ser irracional com sede de sangue.
Quando os a epidemia do vírus (agora batizado de Vírus Haran) chegou à mídia, um grupo humanitário foi criado. Essa organização chamada de GRE (Global Relief Effort) tinha como principal missão ajudar as vítimas de Haran enquanto uma cura estava sendo estudada. Aviões da GRE sobrevoam a cidade e deixam mantimentos, remédios e um inibidor do vírus chamado de Antizina, pois sem ele, qualquer um que já foi mordido ou teve contato direto com sangue infectado se depararia com o fim inevitável em pouco tempo.
Quando a situação começa a perder o controle, as organizações mundiais que financiam a GRE começam a perder as esperanças e estudam até mesmo a possibilidade de bombardear a cidade.
E é bem nesse cenário que nos encontramos. O jogador entra na pele de Kyle Crane, um agente secreto da GRE e sua missão é entrar na zona de quarentena e entrar em contato com Kadir Suleiman para adquirir alguns arquivos que supostamente garantirão a sobrevivência da humanidade caso o vírus se espalhe. Crane deve pegar os documentos antes da cidade ser bombardeada. Uma tarefa até simples, mas as coisas começam a dar errado logo no começo e Crane tem que se virar como agente duplo no meio do apocalipse.
Kyle Crane o protagonista.
Enredo clássico e história envolvente.
O enredo em si parece mais do mesmo, mas conforme a história vai se desenrolando, você começa a descobrir muita originalidade. Enquanto seu antecessor espiritual Dead Island, os protagonistas eram imune ao vírus, Crane é um homem normal que também precisa lutar para sobreviver. A forma que a história de fundo também é contada em detalhes me surpreendeu: Arquivos de áudio, notas e sobreviventes que você encontra pelo caminho, contam sua versão de como suas vidas mudaram durante a epidemia. A paranoia no ar, a destruição, pessoas que se juntam e pessoas que se isolam. Aqueles que suas mentes não suportaram os acontecimentos enlouqueceram e não é difícil encontrar alguns “doidos de pedra” pelo caminho. Tudo é muito perturbador e divertido.
Jogabilidade surpreendente.
Não há muito o que falar quando se trata de um FPS, mas esse não é um FPS normal. Techland acertou mais uma vez ao incorporar elementos de parkour na jogabilidade de FPS, além de várias manobras que te ajudam a sobreviver quando necessita enfrentar os inimigos corpo-a-corpo. Esquivas, nocautes e finalizações trouxerem o gênero primeira pessoa a outro nível.
Cara, fazer isso vicia!
Conforme você evolui no jogo, você ganha pontos de Combate, Sobrevivência e Destreza. Esses pontos podem ser distribuídos em suas respectivas árvores de skill, desbloqueando movimentos de combate e parkour, craft de itens, entre outros.
Por falar em crafting, isso é sensacional e extremamente divertido. Você pode encontrar ou comprar novas receitas para criar modificações realmente úteis e poderosas.
Aqui de boas preparando o churras!
O jogo pode ser jogado multiplayer cooperativo com até quatro jogadores, o que é muito mais divertido, porém aí vai o primeiro contra: Por não ter customização de personagem (o que por si só já é um contra) todos aparecem com a mesma cara (Somos todos Groot Crane), podendo apenas substituir as roupas dos personagens.
Gráficos, som e música(não use fone de ouvido).
Joguei duas versões do jogo: PC e Playstation 4 . Os gráficos são estonteantes, violência gráfica sensacional, um jogo digno da nova geração de consoles. Para PC eu me surpreendi mesmo foi pela flexibilidade de ajuste, pois quando pensei que não ia rodar no meu meu PCzinho (já muito defasado) após ler as configurações mínimas, descobri que ele não só roda, mas também não faz feio.
O ambiente em é muito bem detalhado e bonito, com efeitos de clima muito bem definidos, você vê o vento agindo sobra a grama e folhagens, poeira e sujeira. Efeitos de iluminação e sombras perfeitos. Pessoas e zumbis bem detalhados e expressivos.
Os efeitos sonoros são de arrepiar até os cabelos do pé e a música de suspense mantém o ar sombrio do jogo. Em momentos de perseguições a trilha sonora muda para uma batida rápida, o que te faz contrair todos os músculos do seu corpo, quase te fazendo correr junto com o personagem. Em outros momentos uma musica sinistra com gemidos toca ao ao fundo, fazendo com que você não relaxe um só segundo e te fazendo imergir profundamente na atmosfera de tensão e perigo a todo tempo.
Resumo…
Dying Light: Good Night Good Luck é um jogo inovador em vários aspectos. Para quem é fã do gênero, esse é um “must have”. Se não sair um GTA VI ou Half-Life 3 esse ano, na minha opinião esse será o game do ano de 2015.
Nota: 9,5
Pros:
Jogabilidade Inovadora.
Trilha sonora perfeita.
História cativante.
Gráficos surpreendentes.
Roda no meu PCzinho.
Contras:
Sem personalização de personagem
O sub-titulo em português é passível de piadas cretinas como essa: