Olá pessoal!
Hoje lhe trago a análise de Borderlands: The pre sequel
O terceiro game da série desenvolvido pela 2K Australia em parceria com Gearbox Software e distribuído pela 2K(Take-Two Interactive) chega com um certo ar de DLC mais chega com várias novidades e add-ons. O terceiro game da 2K da série Borderlands veio com um enredo para enriquecer a estória de acontecimentos em Borderlands.
Situado cronológicamente entre os Border 2 e 1, o enredo de pre sequel mostra a história de de como Handsome Jack “The Hero” (como ele é conhecido em pre sequel) vai de herói a vilão (em Borderlands 2 ele já é o antagonista da estória). Mais uma vez Borderlands veio com um bom pré-enredo e proposta antes da estória do game em si começar, mas apresenta uma maneira um tanto não, digamos, “convidativo” para se desenvolver e prender a atenção do player por alguns motivos.:
A 2K ainda não se preocupa ainda em colocar ao menos as legendas dos diálogos em português (sei que muitos games também não são nem legendados, mas já estamos no terceiro game da série de uma grande produtora), e os próximos itens da lista também não ajudam; Borderlands ainda basicamente não possui cutscenes. Fora uma rápida apresentação no estilo “badass” quando o um novo personagem aparece ou quando acontece uma rápida interação com o cenário (tipo abrir uma porta grande , mover um container ou outro objeto da missão elas não existem.
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Como la falta de cutscenes o desenrolar da trama é tudo feito através de diálogos, o que não deveria ser tão ruim, só que a falta de uma pausa para os diálogos Border fazem eles se puderem. Isso mesmo enquanto você conhece alguém, tem uma determinada informação contada, fazer qualquer coisa a ação frenética de Border continua rolando. Tiros, explosões, monstros querendo te devorar maníacos querendo te esfaquear e etc. Quantas vezes eu quis parar para tentar ler os diálogos e eu estava ocupado correndo para manter meu pescoço inteiro (no meu caso meus circuitos) sim joguei com o malfadado Claptrap e sim sou fã dele =)
Outro fator para confundir e que em meio a isso tudo estória do game em si na verdade em um relato de Athena que é mantida como refém por Lilith (a Siren de Border 1). Esse fato de ser como um filme em que é alguém contando sua própia estória ajuda ainda mais a confundir ao passo que mais interrupções acontecem no diálogo por conta disso.
Um outro pequeno fator que atrapalha (mas é bem legal) é o já conhecido dos fans o humor canastrão e sem hora dos personagens. Sim ele está presente e voltou ainda maior que no 2. Os personagens, todos eles praticamente, fazem piada de tudo o tempo todo. Até os personagens que o player joga estão muito mais ativos nas conversas (é quase impossível fazer Claptrap calar a boca, quando não está falando (ou melhor zoando) ele está dando gargalhadas insanas como um maníco ou está cantado “tuts tuts hu han”). Os personagens fazem tantas gracinhas que as vezes quando eles falam alguma coisa mais séria você acaba que nem dá crédito para o que eles estão falando.
Os novos 4 protagonistas em pre-sequel são velhos conhecidos vilões da franquia:
Athena:
Da classe “Gladiator” ela é uma personagem que aparece na DLC “The Secret Armory of General Knoxx” para Border 2. Em sua habilidade especial ela lança seu escudo à la Capitão América devolvendo o dano absorvido ao longo do tempo. Ela faz o tipo tank. Tem as maiores barras de HP e shield. Seu ataque melee é bastante forte usando sua espada, e tem certa afinidade com armas do tipo rifle. Como não joguei com ela não pude perceber sua afinidade elemental.
Willhem:
Da classe “Enforcer” ele é bem lembrado dos fans da série, Border 2 ele é um dos chefes e era chato demais pra matar ele. Em pre-sequel é possível observar o progresso de sua “cibertinizção”. Seu item personal quanto mais forte, mais o deixa com aparência de ciborgue. Em sua habilidade especial ele lança duas naves/drones, uma ataca e outra protege e cura, simples e muito eficiente. Seu ataque melee é okay nada demais. Sua resistencia a dano é boa, mais não melhor que a da Athena. ele é bom no com armas pesadas: shotguns, lança-misseis e rifle pesados. Como não joguei com ele não pude perceber sua afinidade elemental.
Nisha:
Da classe “Lawbringer” a caçadora de recompensas metida a xerife que ganha a vida matando outros bandidos tem uma aparição um pouco modesta em Border 2 como um chefe em uma missão opcional de maior valor (mas é possível zerar Border 2 sem vê-la). Sua habilidade especial ela ganha atributos em todos as caracteristícas de tiro (dano, recoil, fire rate, reload speed, precisão) e sua mira passa a travar automaticamente em inimigos. Ela usa em seu ataque melee um chicote, que garante a ela um grande alcance. Ela é boa com uma grande variedade de armas, mas sua especialidade é com snipes e pistolas. Ela é bastante frágil, assim como Claptrap. Como joguei muito pouco com ela não pude perceber sua afinidade elemental.
Claptrap:
Da classe “Fragtrap” (WTF!) o icônico (ou infame, irritante e outros adjetivos para quem não para de falar em zueira never ends) robozinho da série agora é um personagem jogável. Ele está em todos os jogos da série como guia, tutorial ou só pra encher linguiça, o fato é que não existe somente 1 deles, e não sei dizer exatamente se ele é o mesmo que ajuda os hérois de Border 1, como estão dizendo por aí (na verdade pelo que parece ele parece que é o que mais se abala quando Hadsome Jack faz uma de suas atrocidades). Em sua habilidade especial “AUTOBACH.EXE” ele “analisa o cénario atual de combate” (como munição disponivel, nivel de shield e HP, tipo de inimigos e etc) e invoca a habilidade de 1 dos outros 8 herois dos Borderlands anteriores (uma dica usa depois de tomar alguns tiros e ou depois de abrir o shield, ela pode te salvar, pois algumas habilidades invocadas te curam instantaneamente ou dao uma massiva regeneração). Assim como sua habilidade principal suas habilidades “passivas ” do restante de sua árvore de skills são um tanto aleatórias e imprevissíveis. Seu ataque melee é horrível e curto. Claptrap tam bem é bastante frágil com nisha, porém (e aki fica uma dica) ele pode investir sua skill tree para regeneração e defesa. Ele é bom como SMG’s e principalmente com armas Lasers. Sua afinidade elemental é com o shock (thunder/electrocute). Equipe Claptrap com uma arma laser de elemental de shock e faça rapidamente toneladas de dano em inimigos que não forem resistentes a raio.
No quesito jogabilidade a maior parte das mudanças se deve a agora o jogo se passar em ELPIS uma lua de pandora e em algumas partes na estação espacial Hyperion. Isso significa que agora existem os ambientes de gravidade zero, onde é possivel realizar pulos extremamente altos e é possivel usar um pequeno boost no salto usando os Oz kits. Por falar nisso os personagem quando estão foram de um ambiente de oxigênio devem sempre recarregar seu kit, para evitarem morrerem asfixiados (com exceção é claro de Claptrap). Outra novidade também devido a gravidade zero é o novo movimento o “Ground Slam” que é uma aterrissagem (bundada) potente causando um bom dano e arremessando os inimigos.
No quesito som ele continua muito bom. O som de todas as armas é muito convincente para o seu tipo, o som dos lasers, das shotguns, som do impacto e até emsmo das criaturas são muito bons. A única coisa que não me agradou muito (uma opnião pessoal) no som são as músicas. Em Border 1 e 2 elas eram uma batida bem rock e em pre sequel elas estão muito eletrônicas. A dublagem continua muito boa, a voz dos personagens encaixam muito bem com suas personalidades e aparência, muito do humor de border depende também dessa boa sinergia na dublagem.
No quesito gráficos aki ficou uma das maiores frustações de pre sequel. O motivo? É o mesmissímo motor de Border 2. Acho com exceção das armas que tiveram um detalhamento e capricho ainda maior (em determinadas snipers é possivel até ver no scope a imagem que formada nele), os gráficosa são os mesmos com o mesmo delay BIZARRO de redenrização a quase todo momento. Não sei se esse Border já era para ter saido com um novo motor gráfico, mas acho que os fãns mereciam pelo menos correções na renderização (e de alguns bugs que falo logo depois.)
OBS (psiu!): para você que ainda não conhece ou jogou a série, os gráficos de Border não são ruins, eles são em um estilo cartunizados, mas tem uma grande quantidade de detalhes, uma ótima paleta de cores, e bastante capricho (principalmente no design do zibilhão de armas que o jogo possui).
No quesito ambientação (já que acabei de falar de gráficos) ela esta bem inferior a Border 2 (e talvez até do 1). A quantidade de detalhes do cenário está abaixo da série. Não sei se foi um pouco de falta de atenção dos desenvolvedores nesse quesito, ou simplesmente o storyline não ajudar. Afinal o jogo se passa em uma lua e em estações espaciais abandonadas, o que se presume ser tudo, sem vegetação, sem casas e acampamentos e nada de detalhes. Mesmo que Elpis seja uma lua com rios de lava, lagos de gelo e vulcões de ácido, tudo fica um pouco cinza azulado, a não ser pelo céu. O céu tem muitos detalhes além de estrelas outros planetas, naves chuvas de meteoros etc. E é possível deslumbrar a visão magnífica da Hyperion e quando você está lá é possível tanto ver Elpis quanto Pandora.
Os inimigos do jogo continuam quase os mesmo de sempre: soldados, bandidos, criaturas, robos e naves e etc. Eles são ligadis no modo “kill kill”, tirando alguns soldados que fazem algum cover (mesmo que o crânio do indvíduo ainda fique pra fora da cobertura ¬¬), lançam granadas quando você está escondido. Eles quando estão feridos próximos da morte eles começam a mancar e rastejar, mas raramente eles fogem mesmo desse estado.
No quesito bugs Border tem alguns como: inimigos que desligam a IA e esperam totalmente parados pela morte, raio laser que continua na tela até você reiniciar o game, a animação de corrida desaparece e você passa a correr com a animação de andando, mas nenhum muito grave ou que atrapalha o gameplay (pelo menos que eu tenha visto).
Só tenho duas queixas a fazer, mas não sei se exatamete seriam bugs:
1° – Border se diz um jogo de tiro em 1° pessoa de mundo aberto, só que em Elpis existem vários abismos improváveis. Tipo você olha para um lugar que é aparentemente é possível ir e quando você está chegando vê que é uma parte não alcaçavel no mapa, travessa o chão e morre.
2° – (Essa deve ser também culpa do delay de redenrização) Você está em um ambiente BEM aberto e encima de uma plataforma, vai realizar um longo salto até a outra plataforma. Olha bem o mapa e nada, pega a sniper e dá uma boa olhada em tudo e nada. Quando falta 1 segundo pra você aterrissar aparecem trocentos inimigos e se bobear você está morto quando chega ao chão. É pra ficar P¨!@ com o jogo.
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Resumo:
Borderlands pre sequel é um jogo sem grandes elementos novos em jogabilidade e uma trama intermedária na cronologia, ele basicamente feito fãns da série se deleitarem com novas armas, personagens e missões. O que não seria nesse ponto de vista, mas o fato é que o jogo esta saindo a R$90,99 para PC’s e entorno de R$179,99 para 360 e PS3, o que é bastante caro, para um game que realmente passa a impresssãp de DLC 2.Caso você não tenha gostado do anteriores, este não tem nada que faça você passar a gostar. Caso seja fã da série pode ir sem medo que vai gostar e caso não conheça a série e queira começar com ela, eu sugiro que você pegue o Border 1 ou 2 que estão mais baratos e veja se vale a pena. (eu peguei em uma promoção da STEAM para PC os Border 1 e 2 + DLC’s por R$ 39,99 no fim do ano passado)
O foco principal do game ainda é a ação contínua, uma boa dose de desafio (para você que pretende “rushar” as missões principais do game sem upar com as secundárias), humor em quase todo os diálogos e em personagens principais mais falantes do que nunca, para você que gosta de colecionar armas, para um multiplayer coop com amigos bastante divertido (não tente coop na rede com desconhecidos é dificil achar alguem na sua missão e no seu level).
Prós:
Divertivo, boa jogabilidade, muitas e boas e bem feitas armas, campanha com boa duração e bastante humor.
Contras
Acho o principal contra de pre sequel é ser um pouco mais do mesmo, não ter corrigido seus erros (bugs e a renderização) e o preço praticamente de um lançamento next gen.
Notas: 9,0
Sobre Emerson Oliveira – Não tenho um estilo favoritos de game, apesar de gostar muito de RPG’s, FPS e RTS. Na minha opinião acho que fator diversão o mais importante em game. Jogo em PC simplesmente pelo custo-benefício. Quando lançamentos e catálogos de console deixarem de ser o dobro do preço eu gostaria de ter um PS4.